Estudar para o sucesso ou estudar para ser feliz? Continuação
Posted by rickcardoso em junho 20, 2009
Apesar de toda apologia que se possa fazer à ampliação do conhecimento, basta observar a realidade para saber que estudar não garante automaticamente um futuro profissional maravilhoso. Porém, todo mundo da área da educação sabe que há uma relação direta entre escolaridade e nível de renda, conforme já foi comprovado por diversas pesquisas. Independentemente da profissão, o salário – ou a renda, caso se torne um profissional liberal ou um empresário – estará relacionado ao número de anos passados na escola e, é claro, aos cursos de fato concluídos. Essa relação entre escolaridade e renda é verificável até mesmo entre trabalhadores de ocupações idênticas: um caixa de banco que estudou 18 anos ganha mais do que um colega que estudou 16 anos. Entre profissionais que concluíram o ensino superior está igualmente presente essa tendência: um médico que, depois de formado, fez cursos de especialização tem renda mais alta do que um colega que parou de estudar quando recebeu o diploma. Não por acaso, a reputação de “médico de ricos” – equivalente, é claro, à reputação de excelente médico – é construída a partir de títulos obtidos formalmente na universidade, como mestrado ou doutorado. Além da renda propriamente dita, quase todas as realizações que podem ser extraídas de uma carreira profissional dependem da quantidade de anos investidos nos estudos e dos diplomas obtidos. Que fique claro, portanto, que sem educação formal não existe possibilidade de sucesso profissional.
Resta tentar responder à segunda parte da pergunta que relaciona estudo e felicidade. O processo de ampliação do conhecimento habilita cada um a enxergar o mundo e a si próprio com olhos críticos, pois fornece subsídios para a análise apurada das relações sociais que determinam o lugar de cada indivíduo na sociedade. A compreensão dos diversos fatores que compõem a estrutura social permite que o jovem do ensino médio – ou de qualquer estágio da escolarização – se situe de maneira realista diante de uma das perversidades da sociedade contemporânea, que é a integração social pelo consumo. Como a ditadura do consumo nunca pode ser plenamente satisfeita – há sempre um celular novo, um tênis mais bonito ou outro objeto de consumo – a frustração constante pode levar à diminuição da auto-estima e à erosão de relações sociais e familiares. A ampliação do conhecimento facilita a tarefa de desmontar as armadilhas do consumismo, tarefa essa da qual ninguém está liberado, nem mesmo os muito ricos, como fica evidente nos exemplos de milionários que perderam tudo.
O posicionamento crítico diante da realidade social não significa diminuir a capacidade de sonhar. Os sonhos – de realização profissional, de bem-estar material, ou de felicidade afetiva – são o ponto de partido necessário de um projeto a ser perseguido. É claro que esse duplo exercício mental – um olho na realidade e um olho nos projetos de vida – é constantemente submetido a provações de toda ordem. De um lado, os supostos exemplos de jovens que se tornaram muito ricos com o futebol ou com a música, por exemplo. De outro, as dificuldades concretas vivenciadas pelos jovens e suas famílias, e que muitas vezes são motivos reais de abandono ou de adiamento de projetos. Entretanto, o desenvolvimento pessoal, resultado da ampliação do conhecimento, poderá assegurar a capacidade de se manter, de modo realista, na perspectiva da construção de um projeto profissional.
Para encerrar com o mesmo autor, T.H. Marshall define a cidadania como um “conjunto formidável de direitos”, no qual está o “direito de participar, por completo, na herança social e levar a vida de um ser civilizado de acordo com os padrões que prevalecem na sociedade”. E os padrões que prevalecem na sociedade, sabemos todos, são aqueles de valorização absoluta do conhecimento. Quem esta impedido de participar da herança social devido a insuficiências da formação profissional não pode conquistar a felicidade. Em outros termos, estudar é imprescindível para ser feliz.
* Roseli Aparecida Martins Coelho é professora da cadeira de Teoria Política da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo). Doutora em Filosofia Política e Mestre em Ciências Sociais.
pedro said
eu entedi que para enserrar com o mesmo
autor,t.h.marshaii define a sidadania
como um conjunto formidavel de direitos
,qua esta odireitosde participar.
Matheus said
eu entendi que os profissinais estudam
eu entendi que os estudantes fazem trabalham
lucas said
que as pesoas pensem que o ensino medio
não presisãõ ler nem escrever e nem im para a es
raissa said
O TExTO e legal e educatiivo elegal eugotei dapate do que ele estava xorando
maria laura said
estudar para o sucesso e para ser feliz
alex said
As escolas tem que ter mais tecnologia ´pressisa estudar muinto As escolas tam muinta baixas as fculdades tam mais sem tecnologia
ricardo said
eu aprendi que estudar é bom
izabella de sales said
eu enendi que para caregar nootbooq
luis said
direito de toda criança ser feliz e estudar bastante para ser alguem na vida!
ana claudia said
Eu achei o texto otimo, o texto ensina a nos ser humano a viver feliz e como ser uma pessoa educada ,aplicada etc. OS ser vivo tem que ser educado com a natureza,preservar o ar, preservar o meio ambiemte etc.
ana flavia said
Eu achei o texto muito bom,por que ele ensina todos nos humanos a ser educados e ensina nos preservarmos o meio anbiente.
ana flavia said
Eu achei que o texto otimo,o texto ajuda nos preservar a natureza